Para ajudar a dissipar o calor gerado pela queima de combustível, o motor de seu carro usa um sistema de arrefecimento a líquido. Só que, quando falamos de líquido, não estamos falando de água. No reservatório do carro é usada uma mistura de líquido específico de arrefecimento e água desmineralizada cuja proporção varia conforme a empresa fabricante.
Na hora de abastecer “a água do radiador”, você precisa ter alguns cuidados. Primeiro, é preciso medir o nível do reservatório sempre com o carro frio e em terreno nivelado. Nunca faça isso com o carro ligado ou no posto de gasolina, por exemplo.
Se precisar completar, já existem produtos que têm a mistura pronta para uso ou você faz a proporção sozinho. Em todos os casos, nunca use água da torneira. Os minerais desse líquido acabam oxidando e correndo o sistema de refrigeração do carro de dentro para fora.
A dica é para quem tem carro manual: se você para na ladeira e impede o carro de descer controlando na embreagem, você acabará desgastando prematuramente a peça.
O mesmo serve para quem mantém o pé esquerdo no pedal de embreagem, pois a peça ficará sempre um pouco acionada e a embreagem vai embora mais cedo. Para trocá-la, você precisará separar o motor do câmbio, e esse serviço não costuma ser barato.
Aqui a dica vale tanto para carros manuais quanto os automáticos. Em descidas de serra ou prolongadas, há o costume de se controlar a velocidade segurando apenas com os freios. Faça um favor para as pastilhas e os discos de freio do seu carro: use o câmbio para auxiliar na tarefa.
No carro manual, você pode reduzir uma ou até duas marchas. Com o giro mais alto e sem acelerar, a resistência do motor em ganhar rotação reduzirá a velocidade também.
Nos automáticos, você pode fazer a redução nas aletas atrás do volante —se disponível— ou na alavanca. Se o seu não tiver os emblemas “+” e “-” indicando essa possibilidade, procure pelas letras S, L, ou B, que forçarão o uso de marchas reduzidas. Se o seu automático usar números (D, 3, 2, 1, por exemplo), vá reduzindo conforme a necessidade.
A ideia é dividir a tarefa de frear o carro por centenas de metros ladeira abaixo entre os freios e o motor. Usar apenas o freio fará com que seus componentes superaqueçam e percam eficiência, o que é um risco de segurança. Na melhor das hipóteses, você estará diminuindo a vida útil dos componentes.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/